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14 de julho de 2020

Iogurtes: Crescem segmentos funcionais

NEGÓCIOS
Hipersuper - Adaptação: Terra Viva

Iogurte/Portugal – Está ficando redundante continuar falando no tema Covid-19, mas a realidade é que vemos tempos extraordinários, onde nossas escolhas são mais ponderadas do que nunca. 

O mesmo acontece numa categoria que normalmente chega a todos os lares portugueses: os Iogurtes. A palavra “normalmente” não está no parágrafo anterior por acaso. A realidade é que, ao contrário do que poderíamos esperar de uma categoria que chega a 97% dos portugueses, os Iogurtes não conseguiram no início da pandemia ser um item prioritário na cesta dos portugueses e muitos afirmam mesmo que não planejam aumentar a compra destes produtos nas próxima semanas.

De fato, quando olhamos para o primeiro trimestre do ano, vemos que a compra de iogurtes sofreu um afastamento dos carrinhos dos supermercados. Mas esta perda de intensidade de compra não foi um problema só do primeiro trimestre deste ano, ela já vinha acontecendo há algum tempo.

Hoje, o consumo per capita de iogurte dos portugueses é um dos mais baixos dos últimos anos. No início de 2017, era de 41 Kgs/ano, Passados três anos baixou 3 Kgs, situando agora em 38 Kgs. Mesmo que Portugal seja um dos países da Europa com menor consumo de iogurtes, é possível ver a intensificação do problema.

Esta redução de compra significa que os produtos lácteos fermentados caíram na ordem dos 5%, em volume, neste primeiro trimestre do ano. Analisando os dados de um ano atrás pode-se observar que houve uma ligeira recuperação, mas que agora se perdeu.

Algo que é de senso comum para todos nós é que, quanto mais tempo estamos em casa, mais refeições e oportunidades existem para qualquer categoria, pois temos mais momentos de consumo para explorar. Uma tendência verificada no estudo feito pelo Kantar, mostrando que neste confinamento cresceram os momentos de snacking. A pergunta que se coloca é, sabendo que iogurtes atuam principalmente neste momento porque é que então não saem favorecidos? Uma pista que poderá responder a esta pergunta está relacionada com as categorias concorrentes. Estando mais tempo em casa, as famílias podem optar por dar o pão com queijo ou os cereais às crianças em substituição ao iogurte. Ou mesmo os adultos, podem preferir acompanhar o seu lanche com um chá ou um café.

Ainda assim, mergulhando nos segmentos que compõem a categoria nem todo o cenário é negativo. Os segmentos chamados funcionais e/ou enriquecidos, como maio teor de proteína, sem lactose, aumento da imunidade e proteção a doenças cardiovasculares, e até mesmo os produtos à base de plantas conseguiram vencer neste mercado em declínio. O dinamismo destes pequenos segmentos trás à luz a importância de renovar e diferenciar as grandes categorias.

Vejamos por exemplo, o Iogurte Natural, o segmento mais frequente nos lares (45%) apresenta decréscimo superior a 3% em volume. O mesmo acontece com gregos ou desnatados.

Compreender as razões por trás da compra de iogurtes torna-se cada vez mais essencial. Não só para motivar o maior consumo, mas também para ofertar ao comprador um produto que vá de encontro às suas necessidades e interesses atuais.

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