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30 de novembro de 2022

Soja fecha com leves altas em Chicago e movimento dá melhores referências ao Brasil

GLOBALIZAÇÃO E MERCOSUL
Fonte:  Notícias Agrícolas | Foto de capa:  Imagem de Александр Пономарев por Pixabay

Soja - O mercado da soja testou os dois lados da tabela nesta terça-feira (29), mas fechou o pregão em campo positivo na Bolsa de Chicago. 

Os futuros da oleaginosa concluíram o dia com pequenos ganhos de 2,25 a 5 pontos nos principais vencimentos, levando o janeiro a US$ 14,59 e o maio a US$ 14,74 por bushel.

No Brasil, porém, o dólar fechou o dia com perdas de mais de 1%, limitando os preços da oleaginosa no mercado nacional. Ainda assim, como explica Vlamir Brandalizze, consultor de mercado da Brandalizze Consulting, os preços no balcão subiram até R$ 1,00 por saca, enquanto nos portos - que também pagam melhor - também. 

Os indicativos variam de R$ 187,00 a R$ 189,00 por saca, a depender dos prazos de entrega e pagamento, e "ainda tem comprador a R$ 195,00 na soja com entrega agora e pagamento em julho do ano que vem. Mas nessas operações de longo prazo ninguém está fazendo nada, poucos negócios. Estão optando mais pelo embarque curto e pagamento em janeiro, novo ano fiscal", diz. 

Apesar da baixa do dólar, Chicago teve dia de estabilidade e os prêmios ainda dão certo suporte á formação das referências no Brasil, apesar de estarem começando a cair. "Já se fala abaixo de 200 no spot, e variando de 30 a 45 de abril a maio, no máximo 50 no junho, julho. O prêmio lá para frente está mais frágil, mas ainda positivo", complementa Brandalizze. 

FARELO DE SOJA

Ainda segundo o consultor, os preços do farelo no mercado internacional estão firmes por dois motivos. A Argentina ainda sem movimentar grandes volumes e a demanda pelo derivado que, na China, segue aquecida. 

Mais do que isso, a manutenção da mistura do biodiesel em 10% no Brasil até abril de 2023 - passando a B15 em abril, de acordo com as expectativas - também favorece, uma vez que deixa a oferta do derivado mais restrita, ajudando no suporte às cotações. 

BOLSA DE CHICAGO

Os preços continuam sentindo os efeitos de mix positivos e negativos que influenciam o andamentos dos negócios e sofre para definir uma direção. Afinal, as notícias já são conhecidas pelos traders, que esperam por novidades para intensificar suas movimentações. 

Ainda nesta segunda, caem os futuros do farelo e do óleo, devolvendo parte das boas altas da sessão anterior. 

Embora ainda preocupado com o aumento intenso e muito rápido dos casos de Covid na China, bem como aos protestos da população contra as severas medidas de restrição - o que mantém pressão sobre as cotações - de outro lado o clima adverso na América do Sul dá espaço aos ganhos e suporte a patamares importantes. 

Regiões-chave de produção no Brasil, Argentina e Paraguai sofrem com a falta de chuvas e já começam a indicar redução em seu potencial produtivo. E o mercado espera por uma safra sul-americana saudável para começar a equalizar as relações entre oferta e demanda. 

Os primeiros dias da nova rodada do dólar soja na Argentina, que começou nesta segunda-feira (28), também são acompanhados de perto pelo mercado, porém, novos negócios ainda não são muito volumosos. 

Acesse aqui a matéria na íntegra   

 

 

 

 

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