Painel apresenta as oportunidades de exportação de lácteos ao Peru

A abertura contou com o subsecretário da SEAPA, João Ricardo Albanês, que destacou a importância de Minas Gerais como um estado ideal para firmar negócios. O estado possui uma grande força no setor lácteo tendo indústrias multinacionais, além de tradição dos seus queijos artesanais com indicação geográfica e de procedência. “É um produto diferenciado, um produto único de Minas Gerais”, diz João.

O Evento é uma oportunidade de estreitar os relacionamentos comerciais entre Brasil e o Peru. 

De acordo com a Subsecretária da SEDE, Kathleen Nascimento, o evento é realizado para apresentar as oportunidades existentes e como alavancar o comércio entre esses países. 

O Painel foi realizado em parceria com a Equipe de Promoção Comercial da Embaixada do Brasil em Lima - Peru e contou com a participação de membros da embaixada como a adida agrícola Ângela Pimenta.

Segundo Ângela, o Peru tem se tornado um mercado atrativo para produtos do Brasil, tendo o turismo como um forte impulsionador para o crescimento do setor, além de ter o comércio entre esses países facilitado com o acordo tarifário. 

"O Peru é um país cheio de oportunidades com população ávida para consumir produtos de maior valor agregado, por isso é de extrema importância que o Brasil conheça o mercado peruano" diz.

Ela também destacou a importância da atuação do G100 como associações que objetivam e nos motivam a apoiar o desenvolvimento das empresas para acessarem novos mercados. 

O Painel também contou com as apresentações do Gerente Geral da Agroprecuaria Del Sul, Eduardo Buraschi que abordou sobre os hábitos de consumo, características e demais aspectos requeridos pelos peruanos para os produtos lácteos. 

Eduardo explicou que os peruanos consomem em maior quantidade queijos frescos e demonstrou que o Peru tem maior interesse por importação desses tipos em específico. Além de destacar um ponto importante das importações, já que a produção de queijos nacional é insuficiente para o consumo interno.

Também houve a importante apresentação da adida agrícola da Embaixada do Brasil em Lima, Ângela Pimenta Peres que discorreu sobre as legislações e órgãos de controle de qualidade dos produtos lácteos no Peru. 

Ângela destacou os pontos do regulamento e os principais documentos necessários para se exportar ao Peru. Segundo ela, o principal ponto é ter o registro sanitário emitido pela DIGESA, que é o órgão regulador peruano do Ministério da Saúde.

Outro fator importante é em relação a rotulagem dos produtos a serem exportados. O Peru exige declaração dos parâmetros alimentares – como açúcares totais, sódio. São os rótulos conhecidos como octógonos, exigidos pela legislação peruana.

O evento contou com apresentações da ASIPAR ( Associação de Importadores de Produtos Alimentícios e Refrigerados do Peru) representada por Maria Julia Talledo e, também, de representantes da Oregon Foods que destacaram as principais dificuldades e desafios nas exportações de lácteos ao Peru.

Acesse abaixo o evento completo – Painel de Exportações de Lácteos ao Peru