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ESTATISTICAS DE INTERESSE DA CADEIA LÁCTEA

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Europa – Entidades se reúnem para evitar uma nova crise

ESPECIAIS

01 Mar 2023
Fonte: Agri Mutuel – Tradução livre: www.terraviva.com.br | Foto de capa: Photo by Flasch Dantz on Unsplash

Preços/Europa – Então, agora que em certos países europeus, os preços do leite enfim estão cobrindo os custos de produção, as entidades que representam o setor, European Milk Board (EMB), e suas associadas Apli e Coordenação rural, querem regular a superprodução de leite para evitar uma brutal queda dos preços.

Depois da alta do preço do leite ao produtor ocorrida na Europa ao longo do último ano, o que possibilitou cobrir os custos de produção em muitos países, foi registrada uma queda de 10 centavos nos últimos três meses, disse Kjartan Poulsen, presidente da EMB. “Na minha fazenda isso representa 1000 euros a menos por dia” explica o produtor dinamarquês, que teme o “retorno a uma situação difícil, na qual os preços não irão remunerar os produtores”.

Ativar os instrumentos de redução dos volumes

De fato, a superoferta de leite no mercado, diante de consumidores reticentes, preocupa a EMB que vê a necessidade de recorrer aos instrumentos de redução de volume, como através do programa de controle de mercado. “A Comissão Europeia pode usar o Observatório do Mercado de Lácteos para fins práticos e não apenas teóricos, explica Kjartan Poulsen, se referindo ao artigo 219 da organização comum do mercado. Não se trata apenas dos estoques de leite em pó, é também necessário reduzir a produção”, continua ele.  

Os produtores serão beneficiados com uma compensação. Para a EMB, esta medida é indispensável para regular o mercado e manter preços que cubram os custos de produção: o objetivo é a segurança alimentar, cumprir os objetivos do Green Deal visando uma produção local, com fazendas menores, e também incentivar os jovens na atividade leiteira. Sem salário, no entanto, “Eles não irão para a agricultura e partirão para as cidades”, observa Kjartan Poulsen.

Na França, o comportamento da grande distribuição é inquietante

Na França, no entanto, a situação é um pouco diferente. Os preços aumentaram menos do que em outros países europeus. “Estamos conscientes de que o que acontecerá em seis meses, ou um ano, será muito complicado. Passamos por isso em 2009 e 2015, e não queremos nos deparar com uma nova crise do leite na França e na Europa”, lembra Adrien Lefebvre, presidente da Apli, convocando a distribuição “a fazer seu trabalho”.

As marcas da distribuição (MDD) foram voluntariamente colocadas na frente para que o varejo lutasse contra a inflação, com os preços um pouco mais baixos do que as marcas de fábrica ou de produtores, explica ele. “Estamos atentos em relação a isso, uma vez que as abordagens do comércio orgânico e justo ficarão comprometidas pelo varejo que se aproveita da inflação para promover suas marcas”, graças às margens mais elevadas de outros alimentos, observa Adrien Lefebvre. “Uma vez conquistada parte do mercado pelas MDD, a distribuição poderá fixar os preços que quiserem e recuperar o que foi perdido”, denuncia ele.

A Lei Egalim não funciona porque falta transparência por parte da distribuição e das indústrias, diz Boris Gondouin, membro da EMB. “Sabemos que os tempos são difíceis para os consumidores, e podemos imaginar a pressão para que a distribuição reduza os preços para proteger um pouco o poder aquisitivo, acrescenta, mas nós como produtores, já enfrentamos uma avalanche de normas na produção e ainda uma onda de reformas mais rigorosas do que em outros países.  

Acesse aqui a matéria na íntegra

 




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