A média diária das importações, ao contrário, subiu 137,3% e 116,1%, respectivamente, em valor e volume, na comparação com a média diária de janeiro de 2022.

Com os dados de janeiro de 2023 concluídos, as exportações brasileiras de produtos lácteos corresponderam a 11,8% das importações, percentual menor do que o registrado em janeiro de 2022, que foi 34,9%.     

O aumento percentual das importações foi puxado pela categoria Leite: 174,6% em dólar e 137,7% em volume, na comparação com o desempenho de janeiro de 2022.

As importações da categoria Queijo também tiveram aumento razoável tanto em relação a janeiro de 2022, 22,1% e 13,9%, em valor e volume, como também em relação a dezembro, 14% e 24% nas duas comparações, respectivamente.

O preço médio de exportação da categoria Leite caiu 5,1% em relação à cotação de um ano atrás e correspondeu a apenas 64% do preço de importação de produtos da mesma categoria durante o mês de janeiro de 2023. Em janeiro de 2022 a defasagem foi de 21,6%.      

Inversamente ao comportamento da categoria Leite, a categoria Queijo, tem o preço de exportação 35,6% superior ao de importação

A manteiga tem um valor bem variado, mas é uma categoria de pouco peso no cômputo geral do comércio de produtos lácteos. Representou 3,2% de nossas exportações em dólares e 2,1% das importações, também em dólares. 

O déficit médio diário da balança comercial de produtos lácteos voltou a crescer em janeiro, e foi  7,6% superior à média de dezembro de 2022, além de crescer significativamente (221%) em relação a janeiro de 2022, saltando de -US$ 964 mil para -US$ 3.097 mil.   

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